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URGENTE: Após ser internado as pressas, chega triste notícia sobre Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) precisou ser internado na manhã desta sexta-feira (11) no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, localizado em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte. A internação ocorreu após Bolsonaro relatar um quadro de indisposição durante deslocamento para compromissos políticos no estado. Segundo informações preliminares, o ex-presidente estaria há pelo menos três dias sofrendo com uma obstrução intestinal, condição que o levou a buscar atendimento médico urgente.

Agenda interrompida por mal-estar

Bolsonaro iniciou sua agenda no Rio Grande do Norte ainda nas primeiras horas do dia. Hospedado em um hotel na Praia de Ponta Negra, em Natal, ele partiu às 7h rumo ao município de Tangará, acompanhado do senador Rogério Marinho (PL-RN), pré-candidato ao governo estadual, e do deputado estadual Tomba Farias (PL).

No trajeto, o ex-presidente faria uma parada tradicional para degustar o famoso pastel da cidade de Tangará, uma tradição política na região, usada como ponto de aproximação com os eleitores locais. No entanto, antes de chegar ao destino, Bolsonaro relatou fortes dores abdominais, interrompendo a programação e sendo imediatamente levado ao hospital mais próximo.

Compromissos suspensos no interior potiguar

A visita ao Rio Grande do Norte fazia parte da estratégia do Partido Liberal para fortalecer suas bases no Nordeste, região onde Bolsonaro tenta ampliar sua influência. Após Tangará, a comitiva presidencial seguiria para Acari, onde o ex-presidente participaria da vistoria nas obras do Complexo Acari Cidade da Moda, um ambicioso projeto industrial que, ao ser concluído, promete movimentar cerca de R$ 8 milhões por ano no Seridó potiguar.

Na sequência, Bolsonaro visitaria a Barragem de Oiticica, em Jucurutu — obra emblemática que recebeu avanços significativos durante sua gestão e que se encontra com 93% de execução. O dia encerraria em Pau dos Ferros, onde ele participaria do Seminário Rota 22 do Alto Oeste, evento que tem como foco debater as oportunidades de desenvolvimento regional com lideranças locais.

Com o mal-estar, no entanto, todas as atividades foram colocadas em pausa, e a continuidade da agenda depende de avaliação médica nas próximas horas.


Entenda o quadro de saúde de Jair Bolsonaro

A internação de Bolsonaro reacende o debate sobre suas recorrentes complicações intestinais, que tiveram início após o atentado a faca sofrido durante a campanha presidencial de 2018, em Juiz de Fora (MG). Desde então, o ex-presidente passou por ao menos quatro cirurgias abdominais, além de diversas internações ao longo dos últimos anos.

O que é obstrução intestinal?

A obstrução intestinal ocorre quando há bloqueio parcial ou total da passagem de conteúdo pelo intestino delgado ou grosso. Esse bloqueio impede que alimentos, líquidos e secreções digestivas sigam seu trajeto natural, podendo causar acúmulo de gases, inchaço, dor intensa, vômitos e constipação severa.

Entre as causas mais comuns estão:

  • Aderências (tecidos cicatriciais que se formam após cirurgias);
  • Doenças inflamatórias como doença de Crohn e diverticulite;
  • Tumores;
  • Corpos estranhos ou alimentos secos e duros que causam entupimento, como sementes não digeríveis.

No caso específico de Bolsonaro, os médicos já atribuíram o quadro às múltiplas intervenções cirúrgicas a que foi submetido após a facada. As cicatrizes internas — ou aderências — são uma das principais responsáveis por obstruções recorrentes, o que torna o monitoramento constante de sua saúde algo essencial.


Repercussão e expectativa

Nas redes sociais, apoiadores e aliados do ex-presidente demonstraram preocupação e enviaram mensagens de solidariedade. Rogério Marinho se pronunciou brevemente afirmando que Bolsonaro está sendo bem atendido e agradeceu ao hospital e à equipe médica pelo rápido acolhimento.

A equipe do ex-presidente ainda não divulgou boletim oficial sobre o estado de saúde nem confirmou se a agenda no estado será cancelada ou apenas adiada. A expectativa é que uma nova avaliação clínica defina os próximos passos, tanto no que se refere ao tratamento quanto à retomada dos compromissos políticos.


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