URGENTE: Trump acaba de cumprir o que prometeu, confirmação foi dada em comunicado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou nesta terça-feira (2) um vídeo que mostra um ataque militar contra uma embarcação venezuelana supostamente usada para o transporte de drogas. Segundo o republicano, a operação deixou 11 mortos que ele classificou como “terroristas”, mas não houve feridos entre os militares americanos. As imagens foram publicadas na rede Truth Social e rapidamente se espalharam, reforçando a retórica de endurecimento do governo contra o narcotráfico internacional.
Na publicação, Trump disse ter ordenado o ataque diretamente contra integrantes da gangue Tren de Aragua, organização criminosa venezuelana que, segundo Washington, opera como uma rede transnacional de narcotráfico. De acordo com o presidente, a embarcação foi interceptada na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos, setor estratégico que cobre o Caribe e a América do Sul. Em tom desafiador, ele acrescentou: “Deixe isto servir de aviso para qualquer pessoa que esteja pensando em trazer drogas para os Estados Unidos da América. CUIDADO!”.
O republicano aproveitou a ocasião para reforçar críticas ao governo de Nicolás Maduro, a quem acusou de chefiar pessoalmente o Tren de Aragua. Washington já havia classificado a organização como terrorista, mas a acusação de ligação direta de Maduro com o grupo eleva o tom do confronto diplomático. Para Trump, a Venezuela atua não apenas como rota de passagem, mas como um dos principais pontos de origem das drogas que chegam aos Estados Unidos, o que justificaria a intensificação da presença militar americana no Caribe.
Poucas horas antes da divulgação do vídeo, Trump já havia antecipado a jornalistas que suas tropas tinham “abatido” um barco de transporte de drogas ligado à Venezuela. “Temos muitas drogas entrando em nosso país há muito tempo. E acabamos de ver que elas saíram da Venezuela”, disse, sem dar detalhes sobre a operação ou sobre a identidade dos mortos. Essa falta de informações oficiais levantou questionamentos entre analistas, que pedem cautela diante da ausência de confirmação independente sobre a embarcação atacada.
O secretário de Estado, Marco Rubio, reforçou a narrativa do presidente ao confirmar, em sua conta oficial na rede X, que os Estados Unidos realizaram um “ataque letal” contra o que chamou de “navio de drogas” no sul do Caribe. Rubio afirmou que o episódio simboliza uma mudança de patamar na luta contra cartéis, que passaram a ser tratados como grupos terroristas internacionais. Para ele, a mensagem é clara: “quem desafiar a lei americana sofrerá consequências imediatas”.
A ofensiva, no entanto, pode abrir uma nova frente de instabilidade na já delicada relação entre Washington e Caracas. Nicolás Maduro, que ainda não havia se pronunciado até o fechamento desta reportagem, deve encarar a ação como uma violação de soberania, reacendendo tensões que vinham se acumulando há anos. Além disso, especialistas alertam que a escalada militar pode gerar reação de aliados próximos do regime venezuelano, como Cuba e Nicarágua, ampliando a instabilidade na região. Ao mesmo tempo, a medida fortalece a narrativa de Maduro de que a Venezuela é vítima de perseguição imperialista.
Para além do impacto diplomático, a operação tem forte componente político interno. Ao divulgar as imagens em suas redes, Trump não apenas informa, mas constrói uma narrativa de liderança firme contra o crime organizado, tentando reforçar sua popularidade junto ao eleitorado americano. A grande dúvida é se a militarização da política antidrogas trará resultados concretos no combate ao tráfico ou se abrirá espaço para novos conflitos internacionais. O episódio revela que, em meio à guerra contra as drogas, os interesses eleitorais e as tensões diplomáticas se entrelaçam, criando um cenário de incertezas tanto para os Estados Unidos quanto para a América Latina.
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